terça-feira, 15 de outubro de 2013

O SOL - Origem de tudo na Terra


O SOL - Um gigantesto reactor de fusão nuclear 

Introdução

Louis de Broglie, pai da Mecânica Ondulatória e prémio Nobel de Física,  diz em alguma parte do seu livro Física e Microfisica, que os físicos tentam normalmente explicar com matemática o que não conseguem explicar com a Fisica. Será ?

Tem razão, muitas vezes quando não se conseguem explicar os fenómenos da Física, ou se foge deles, ou se tenta explicá-los com matemáticas tão avançadas que pouco ou nenhuns as entendem. Nos tempos de Edison enquanto este se matava para tentar construir uma lâmpada eléctrica, os "entendidos" provavam matematicamente que isso seria impossível. Fizeram o mesmo quando ele inventou o fonógrafo e parece que também a Santos Dumont lhe provaram que era impossível que um motor de combustão interna a gasolina funcionasse no ar.

No entanto, a matemática, uma LINGUAGEM SUPERIOR é indispensável para provar e compreender os fenómenos da Física e para as suas aplicações práticas no campo da engenharia.

Aplicação da série de Fourier

Exemplo prático da necessidade da linguagem matemática na explicação dos fenómenos da Física: no ecrã do osciloscópio da imagem, vemos uma onda quadrada. Mas essa onda quadrada NÃO EXISTE !


Não existe, mas se estamos a vê-la ?

Não, realmente não existe. Como o osciloscópio é um dispositivo de observação de "banda larga" não selectivo, estamos a ver simultaneamente a onda fundamental e as suas harmónicas ímpares. Isto explica-se matematicamente pela série de Fourier.

 x_{\mathrm{quadrado}}(t) = \frac{4}{\pi} \sum_{k=1}^\infty {\sin{\left ( (2k-1)t \right )}\over(2k-1)}

Por isso é que a matemática é uma LINGUAGEM SUPERIOR e é indispensável para provar e compreender os fenómenos da Física e para as suas aplicações práticas no campo da engenharia !

O SOL

Segundo um cientista da NASA no seu livro Fundamentos do Universo, nós somos filhos da estrelas ! É poético, mas é verdadeiro, tirando o hidrogénio e o hélio que existem nos nossos corpos, todos os restantes elementos que nele existem, vieram de explosões de uma ou mais Supernovas que ocorreram há milhões de anos neste imenso Universo.

Não é ateísmo, a Génesis da Bíblia, escrita ou antes traduzida em Alexandria há 2.300 anos, necessitava de ser revista de acordo com os conhecimentos que adquirimos usando a inteligência que Deus nos deu. Ele criou o Universo, criou a vida e as e as Leis da Evolução que a governam e governarão ao longo dos tempos.


Olhem para a vossa mão, tirando o hidrogénio da água que nela existe, todos os restantes elementos, oxigénio, carbono, fósforo, ferro, cálcio e etc., etc., vieram de explosões de Supernovas que ocorreram no imenso Universo há milhões de anos ! Os extra-terrestres somos nós, e tudo o que nos rodeia, não vale a pena olhar para o céu a procurá-los !

O sol possui mais de 99% da matéria existente no nosso sistema solar e a maioria dessa matéria é hidrogénio. Estrela pequena, mesmo no final da sua vida dentro de cerca de 4.500 milhões de anos, apenas produzirá carbono na fusão final do hélio. Assim todos os elementos da escala de Mendeleev existentes no sistema solar são "alienígenas", porque vieram do espaço como produto de explosão de Supernovas.

Assim, este blog começa com o Sol, porque se não fosse esta pequena e insignificante estrela, não existiria nada no Sistema Solar e nem sequer o Sistema Solar. Não o adoro como os antigos egipcios, os Incas ou muitos outros povos, porque chamar Deus a um amontoado de átomos de hidrogénio em plena fusão nuclear , não parece muito adequado. No entanto alguém deve ter criado o Big Bang ou outra hipótese similar e todos os mecanismos que levaram à criação de tudo o que existe neste Universo, que parece não ter fim.

O Sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema Solar, como planetas, planetas anões, asteroides,cometas e poeira, bem como todos os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. Responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar, o Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e um volume  300 000 vezes maior que o do nosso planeta.


A distância da Terra ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilómetros, ou 1unidade astronómica (UA).

Na verdade, esta distância varia com o ano, de um mínimo de 147,1 milhões de quilômetros (0,9833 UA) no perélio (ou periélio) a um máximo de 152,1 milhões de quilômetros (1,017 UA) no afélio, em torno de 4 de julho.

A luz solar demora aproximadamente 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. Energia do Sol na forma de luz solar é armazenada em glicose por organismos vivos através da fotossíntese, processo do qual, direta ou indiretamente, dependem todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A energia do Sol também é responsável pelos fenómenos meteorológicos e o clima na Terra.

É composto primariamente de hidrogénio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigénio, silício, enxofre, magnésio,néon, cálcio e crómio.

Origem do SOL ?


Mais de 90% da matéria visível existente no Universo é constituida por átomos de hidrogénio. Em milhões de anos a força da gravidade entre triliões desses átomos aproximou-os e criou uma nuvem com cerca de 15E9 (15.000.000.000) quilómetros de diâmetro. Parece que a explosão de uma ou mais supernovas que ocorreram nas "redondezas" dessa massa de átomos de hidrogénio, pode ter ajudado na formação dessa nuvem inicial e ter enchido essa nuvem em formação, de detritos dessas explosões, ou seja de todos os átomos descritos na escala de Mendeleev. 

A colisão constante entre esses átomos de hidrogénio elevou a sua temperatura a cerca de 55.000 graus celsius, e os eletrões separam-se dos protões criando plasmas de protões e  eletrões e o diâmetro do Sol reduziu-se a 1.500.000 de quilómetros, que é mais ou menos o seu diâmetro actual. 


Com o aumento constante da colisão entre os átomos de hidrogénio a temperatura chegou aos 15E6 (15.000.000) de graus e iniciou-se a fusão nuclear de hidrogénio a hélio. Contrariando a força eletro-magnética que repelia os protões, esta  foi vencida pela força nuclear forte, devido à proximidade desses protões (1E-15 mts, o diâmetro de um protão), e juntaram-se dois protões num único núcleo. Depois a força nuclear fraca transformou um protão num neutrão, emitindo um positrão e um neutrino, criando um isótopo de hidrogénio, o deutério.


Os violentos choques entre esses núcleos de deutério devido à elevada temperatura formaram um novo átomo, o Hélio. Como a massa resultante do novo núcleo de hélio é ligeiramente menor que a dos dois átomos de deutério, essa diferença de massa é transformada em energia de acordo com a famosa fórmula de Einstein E=m.c2. No Sol a constante transformação de 4E9 Kg (4.000.000.000) de massa por segundo, dão origem a uma emissão de energia de 3,6E29 calorias/s.

Dentro de cerca de 5E9 anos vai acabar-se o hidrogénio no Sol, o seu combustível, o hélio, ainda passará a carbono quando a temperatura atingir os 120E6 graus, mas depois devido à pouca massa do Sol, que é uma estrela pequena, a temperatura nunca chegará aos 300E6 (300.000.000) graus necessários para a fusão do carbono. 

Assim o Sol vai dilatar-se em gigante vermelha com um novo diâmetro de cerca de 1.5E9 kms (1,5.000.000.000), abrasando os planetas mais próximos, Mercúrio,Vénus e Terra. Morrerá depois como anã branca com um diâmetro final de 1,5 kms !  Claro, mas só de aqui a cerca de 4.5 mil milhões de anos.

Fase do Sol para Gigante Vermelha

A partir de observações de numerosas outras estrelas similares ao Sol, está antecipado que o Sol se moverá eventualmentepara a direita da sua posição corrente na sequência principal e passará a gigante vermelha. A fase final do nosso Sol será uma anã branca...


Destino das estrelas muito maiores que o Sol

Nas estrelas com massa muito maior que o Sol a fusão nuclear continua na formação de elementos mais pesado que o carbono, à medida que a temperatura no interior da estrela vai aumentando. Esta fusão só pára quando chega ao elemento ferro. A estrela comprimida pela tremenda força da gravidade acabará como Supernova.

Remanescente da supernova observada por Tycho Brahe em 1572 fotografado pelo observatório de raios-X Chandra (foto: Nasa/CXC/SAO)
Uma supernova é a explosão de uma estrela maciça supergigante. Pode brilhar com o brilho de 10 biliões de sóis! A produção total de energia pode ser 1E44 joules, tanto quanto a produção total do sol durante os seus 10.000.000.000 anos de vida.

O cenário mais provável é que a fusão começa a construir um núcleo de ferro. O "iron group" de elementos à volta de um número de massa A = 60 são os elementos com o núcleo mais ligado, e já não pode ser obtida energia a partir da sua fusão nuclear.

Na verdade, quer a fissão ou fusão de elementos do grupo de ferro irá absorver uma quantidade dramática de energia - como o filme de uma explosão nuclear a correr no sentido inverso. Se o aumento da temperatura de colapso gravitacional sobe o suficiente para fundir o ferro, a absorção quase instantânea de energia irá causar um colapso rápido para aquecer e reiniciar o processo. 

Fora de controle, o processo pode ocorrer aparentemente na ordem de segundos depois de uma vida da estrela de milhões de anos. Eletrões  e protões fundem-se em neutrões, e a emissão de um grande número de neutrinos. As camadas externas será opaco para os neutrinos, então a onda de choque dos neutrino transportará a matéria numa grande explosão cataclísmica.

Reações da Fusão do Hidrogénio

Ainda que seja necessário uma grande quantidade de energia para vencer a barreira de Coulomb e iniciar a fusão do hidrogénio, os resultados muito positivos que se poderiam obter levan-nos a continuar as pesquisas. A fusão do hidrogénio na Terra pode dar-se de acordo com estas reações:


Como se pode ver no quadro acima a fusão de dois átomos de deutério no Sol liberta 3,27 MeV

Na cultura humana - Crenças e Religiões


Como outros fenômenos naturais, o Sol foi um objeto de veneração em várias culturas ao longo da história da humanidade, sendo a origem da palavra domingo em vários idiomas. A origem da palavra "Sol" nos idiomas românicos e anglo-saxônicas provém do protoindo-europeu, um antigo ancestral dos atuais idiomas indo-europeus, sendo utilizado há pelo menos cerca de três milênios, não possuindo nenhum significado cultural, sendo utilizada apenas para descrever a fonte de luz do céu durante o dia.

"SOL" é o nome moderno da estrela em vários idiomas além do português, tais como espanhol, catalão, galego.188 A moeda do Peru, o sol novo, foi assim chamada em homenagem ao Sol (em espanhol), bem como seus antecessores, o Inti (em quechua, além de ser o Deus solar da civilização Inca) e o sol antigo. Em persa, "sol" significa "ano solar"


O Sol não possui um nome oficial, de acordo com a União Astronômica Internacional, o órgão responsável pela nomeação de corpos celestes.189 Por exemplo, Sol em inglês pode ser "Sun" ou "Sol". Embora essa última forma seja aceita em inglês, não é comumente utilizada. O adjetivo do Sol é "solar".

No Leste da Ásia, o Sol é representado pelo símbolo 日 (chinês pinyin rì, ou japonês nichi) ou 太陽, no chinês tradicional e japonês; ou 太阳, no chinês simplificado (pinyin tài yáng ou japonês taiyō).

Em vietnamita, estes símbolos chineses são descritos como nhật edương, respectivamente, enquanto que a palavra vietnmanita nativa mặt trời significa "face do céus". A Lua e o Sol são associados com o yin-yang, onde a Lua representa "yin" e o Sol representa "yang", representando opostos dinâmicos.

Origem do planeta TERRA


A formação da Terra começou quando o Sistema Solar se estava formando, provavelmente dentro de uma nuvem grande de gás e poeira em torno do sol. A abundância relativa de uns elementos mais pesados no sistema solar sugere que estes gás e poeira eram derivados da explosão de supernovas. Os elementos mais pesados são gerados dentro das estrelas pela fusão nuclear do hidrogénio em elementos mais pesados devido à elevação de temperatura,.

Podemos ver processos similares ocorrer hoje em nebulosas, como a nebulosa M16. O Sol como já vimos, formou-se dentro de uma nuvem de gás e a poeira, e começou a se submeter à fusão nuclear e a emitir luz e calor. As partículas que orbitavam o sol começaram a se unir em corpos maiores, conhecidos como planetésimos, que continuaram a agregar-se em planetas maiores, o material "restante" deu forma a asteróides e cometas, como o asteróide Ida.

Como as colisões entre planetésimos grandes liberam muito calor, a terra e outros planetas seriam derretidos no começo de sua historia. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a terra esfriou.

Os meteoritos mais velhos e as rochas lunares têm aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mas a rocha mais velha da terra conhecida atualmente tem 3,8 bilhões de anos. Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua historia, a superfície da Terra mudou do líquido ao sólido. Uma vez que a rocha dura formou-se na Terra sua historia geológica começou. 

Isto aconteceu provavelmente antes de 3,8 bilhões de anos, mas a evidência disso não esta disponível. A erosão e o tectonismo destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 bilhões de anos. O começo do registro de rocha que existe atualmente na Terra é do Arqueano.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Massa e Matéria


Massa e Energia as duas faces da Matéria  

A Estrutura da Matéria 

Nobel Prizes (2) - Marie Curie

Quando em 1905 Einstein apresentou a sua famosa fórmula E=m.c2, onde E=Energia, M=Massa e C a velocidade de propagação na energia eletromagnética no espaço livre, que na altura se mencionava como velocidade da luz visivel, não tinha a mais pequena ideia sobre fissão ou fusão nuclear !

A sua famosa equação  E=M.C2 que tambem pode ser representada como M=E/C2, indica que massa e energia parecem ser as duas caras da mesma moeda, as duas caras da matéria ! O E=M.C2 já se provou nos reactores nucleares e nas armas atómicas, falta agora, talvez o mais importante, conseguir o M=E/C2, pois parece que mais de 90% da matéria do Universo, existe sob a forma de energia, que talvez seja a  famosa matéria escura.

Quando um gerador elétrico de 100Kw (1Kw/h=3.6E6 joules) está produzindo energia, seja qual for a força motriz que o aciona, e de acordo com a fórmula de Einstein, está transformando M=100x3.6E6/9E16 da sua massa em energia, isto é a perder 4E-9 Kg por hora !

Moral da história, tudo o que produz energia, transforma massa em energia !


O Universo 

O Universo é constituído de matéria, radiação e algo denominado energia escura. A matéria do nosso mundo é constituída de átomos. Uma generalização dessa idéia para todo o Universo, no entanto, não é inteiramente correta. Certamente o Universo contém muitos átomos. Uma boa estimativa seria de 10E82 átomos. O Sol, a estrela mais próxima de nós, tem cerca de 10E58 átomos. Para entendermos por que a matéria pode ser composta por algo além dos átomos, devemos analisar os constituintes de tudo no Universo. 

Do que tudo é feito? 

A teoria atômica da matéria, proposta primeiramente pelos filósofos gregos, de- morou mais de 2000 anos para ser aceita. Sua aceitação só ocorreu depois de uma série de evidências observacionais que apontavam para a existência de diferentes elementos quí- micos gradualmente descobertos através de trabalhos árduos de muitos cientistas dentre os quais ressaltamos a Madame Marie Curie, duplamente laureada com o Prêmio Nobel. 

A tabela de Mendeleev surgiu da idéia de agrupar e classificar cerca de uma cen- tena de elementos considerando-se as afinidades e semelhanças observadas em reações químicas. Assim, no início do século XIX, os átomos eram tidos como os constituintes úl- timos da matéria, como sugerido pelos atomistas gregos. Não são, no entanto, infinitos.


Fig. 1.1 - O sol tem aproximadamente 10E58 átomos.Ele é constituido , portanto, de matéria ordináriua, principalmente Hidrogénio e Hélio. 

Desde a Grécia antiga há registros relativos aos conceitos de espaço, de tempo e do que seria a matéria. Os atomistas gregos, como Demócrito (460-370 a.C.), entendiam que tudo o que há no mundo seria composto por “átomos” que se movem no vazio. 

No entendimento de Demócrito haveria uma infinidade de átomos de formas diferentes, que combinados poderiam dar origem aos mais diversos objetos. Por outro lado, independentemente do número de átomos que formam um corpo, e da diversidade deles, todos os átomos seriam eternos, imutáveis e indivisíveis. Assim, se um corpo se decompõe, de uma forma ou de outra, os seus átomos poderiam ser reaproveitados na confecção de outros objetos.  

MECÂNICA BÁSICA 


Fig. 1.3 -Tabeça das Partículas Elementares

Com a grande profusão de partículas que aos poucos iam sendo descobertas, os cientistas passaram a desconfiar que os prótons, os mésons e os nêutrons seriam compostos por outras partículas: as Partículas Elementares.

Hoje sabemos que isso é verdade e que o número de partículas elementares é relativamente pequeno. No fundo são 12 fermiões (6 quaks + 6 leptões ) e 4 bosões (G+Y+Zo+W+ e W- e Ho)

O quadro ao lado apresenta todas as partículas elementares conhecidas. As partículas elementares são, de fato, os constituintes últimos da matéria. Muitas delas não são eternas nem imutáveis. Mas, até o ponto que sabemos, são indivisíveis.3 

Depois de muitas investigações levadas a efeito no início do século XX, chegou- se à conclusão de que os átomos são compostos por outras partículas denominadas de protões, neutrões e eletrões: os protões e neutrões formando o núcleo do átomos e os eletrões girando em torno do núcleo. Com o passar do tempo, no entanto, muitas outras partículas foram descobertas. Um físico brasileiro, César Lattes, contribuiu para a descoberta de uma dessas partículas a qual ficou conhecida como Méson Pi (lê-se meson pi).2 

Tabela de Mendelee
Assim, o nosso entendimento a respeito da estrutura da matéria é que as poucas partí- culas elementares participam da composição de outras partículas, como o próton e o nêutron, e essas partículas compõem os átomos. Os átomos formam todos os objetos do nosso mundo.




Propriedades da Matéri

Hoje definimos matéria como tudo aquilo que é composto por partículas elemen- tares dotadas de massa. Com isso, ampliamos para quatro as variedades de matéria: A matéria ordinária (aquela composta a partir dos átomos), a matéria escura, a matéria ba- riômioca e a anti-matéria. O nosso mundo, e tudo que existe no sistema solar, é constitui- do apenas de matéria ordinária. As demais variedades se encontram , por exemplo, em estrelas de neutrons (a matérioa barionica) ou gravitando em torno do centro das galáxias (a matéria escura). Não temos evidencias para a existencia de quantidades apreciáveis de anti-matéria no Universo. 

 MATÉRIA E MASSA 

A matéria exibe algumas propriedas as quais serão abordadas a se A matéria ocupa um lugar no espaço. Dizemos que ela ocupa um certo volume no espaço. A relação entre sua massa e o volume que ocupa define a densidade do corpo material. 

A matéria se agrega. Isso ocorre como resultado das forças eletromagnéticas e gravitacionais. A força gravitacional produz grandes aglomerados de matéria. A Terra, os demais planetas e os cometas são exemplos de aglomerados com massas relativamente pequenas, incapazes, por isso, de emitir luz própria. A situação já é diferente no caso das estrelas, dotadas de massas bem maiores. A tendência de aglomeração não pára aí. Persis- te no nível de grandes aglomerados, como as galáxias, que contêm tipicamente 1011 sóis., bem como de aglomerados das mesmas. 

A matéria é neutra, do ponto de vista da carga elétrica 

 Massa 

Quando se diz que um objeto tem massa queremos dizer que ele tem a capacidade de atrair outros objetos exercendo sobre eles uma força. Essa força é atrativa e recebe o nome de força gravitacional. Como descobriu Newton, a força gravitacional é diretamen- te proporcional à massa dos objetos que se atraem. 

Usualmente, a matéria é definida como qualquer aglomerado de átomos. Com a percepção de que o átomo é, ele mesmo, um aglomerado de partículas, esta definição foi generalizada para designar matéria como qualquer aglomerado de partículas que possuam massa. Hoje temos evidências para suspeitar que apenas uma fração da matéria do Universo, de cerca de 5%, seja composta por átomos. A maior parte da matéria no Universo é composta por partículas elementares que não entram na composição dos átomos. Dentre essas partículas estariam os neutrinos massivos. 

Outra propriedade importante, no que tange à matéria, diz respeito à equivalência entre a quantidade de matéria deter- minada pela sua massa e o equivalente dessa quantidade em energia. Trata-se da famosa relação entre massa e energia (E=mc2). Assim, em processos físicos nos quais há perda de massa, haverá, necessariamente, liberação de uma certa quan- tidade de energia. Com esta descoberta, abriu-se o caminho para a exploração (para o bem ou para o mal) de novas fontes de energia.4 

MECÂNICA BÁSICA 

Podemos estabelecer uma teoria para explicar por que os objetos têm massa? Temos uma teoria, que associa as massas a uma propriedade do vácuo. No vácuo ,o campo de Higgs teria orientações ao acaso, como no caso do campo magnético num ferromagne- to. A massa das partículas estaria, assim, associada à quebra expontanea de simetria por parte do estado fundamental: o vácuo. 

No entanto, essa teoria não confirmada até o momento, experimentalmente. Assim, não dispondo de uma boa alternativa, dizemos que não sabemos explicar as massas das diversas partículas, e por isso massa é um conceito fundamental, um conceito primitivo. 

Apesar de não sabermos com precisão a origem das massas dos constituintes da matéria, o fato é que podemos medi-la. Como todo processo de medida, medir massas significa comparar a massa do objeto com uma unidade (ou fração) de massa padrão. No processo de medida empregamos a força gravitacional exercida sobre ele. Ao comparar massas, estamos comparando forças gravitacionais. 

Medições de Massa 

Medição de massa com precisão, assim como de tempo e de distância, é um de- safio tecnológico e científico no mundo atual. A metrologia é um ramos das ciencias. No caso da medição de massa, ela é importante também do ponto de vista econômico. 

No Brasil, as questões relativas à Metrologia, tais como a padronização, a disseminação das unidades de medida aceitas universalmente e a certificação de calibrações de acordo com normas internacionais, cabem a Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, mais conhecido pela sigla INMETRO. 

MATÉRIA E MASSA 

Vamos imaginar uma indústria que indique na embalagem que o seu conteúdo corresponde a 300g de um certo produto. Se a máquina de empacotar cometer um erro de 10% e colocar 330g, a indústria terá um prejuízo de 10% no valor das suas vendas. Se colocar menos terá prejuízos na sua imagem, além de eventuais ações na justiça por violação do código do consumidor. O ideal é ter, portanto, exatamente 300g, como cons- ta na embalagem. Por isso, saber medir com precisão é fundamental nos dias de hoje. 

Ao utilizarmos uma balança de pratos, ou balança romana, estaremos comparando duas forças gravitacionais: aquela exercida pela Terra (como um todo) sobre o objeto cuja massa se quer medir e a outra exercida pela Terra sobre os pesinhos, cujos valores são previamente conhecidos (ou definidos) a partir de uma unidade padrão. 

Massas de objetos extremamente pequenos podem ser medidas a partir de espectrógrafos de massa. Ainda se investiga, e com grande interesse, uma “balança” de moléculas de altíssima precisão.5 

As massas dos corpos celestes são inferidas a partir dos efeitos do campo gravitacional que eles geram. Como se pode inferir a massa, por exemplo, de um Buraco Negro quando esse objeto nem sequer pode ser visto? 

Ao utilizarmos como padrão o quilograma e ao medirmos a massa de um objeto estaremos, como em todo processo de medida, comparando a massa de um objeto com Fig1.7 O kilograma pa- uma massa (os pesos na balança) que pode ser expressa em termo do quilograma-padrão.drão. 

Tonelada (ton) Quilograma (kg) Grama (g) Miligrama (mg) Micrôgrama (mg) 

1ton = 1E3kg 1kg = 1000g 1g = 1E-3kg 1mg = 1E-6kg 1mg = 1E-9kg 

Não podemos utilizar balanças quando pretendemos medir massas de alguns objetos ou a massa dos corpos celestes. Por exemplo, como podemos medir a massa de uma molécula se não temos facilidade para manipulá-la? 

MECÂNICA BÁSICA 

Unidade de Massa 

A unidade de massa do sistema internacional de unidades é o quilograma, abre- viado por kg, que é definido como a massa do protótipo internacional depositado no Bureau Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres, na França. 

Outras unidades de massa, e que são derivadas do quilograma, são: 

Estas são as unidades de massa mais usuais no dia-a-dia no Brasil. Em países de origem inglesa é comum usar outras unidades de massa (a libra, por exemplo).6 

Medir a massa ou o peso? 

Você já deve ter usado a expressão: “quanto pesa este pacote de tomates?” e ouvir a resposta “um quilo”. A força peso é medida em quilograma-força (kgf), em newton (N), em dina (dyn) etc. e a massa, em quilograma (kg), grama (g) etc. Mas, no dia-a-dia, é comum essa mistura de unidades e pareceria estranho perguntarmos “quanto é a massa desse pacote de tomates?” Nem se espera que o vendedor responda corretamente sobre o peso “um quilograma-força”. 

A força peso é uma grandeza física distinta da grandeza massa. No entanto, como a força peso é o produto da massa pela aceleração da gravidade, pode-se assim inferir a massa a partir da força peso. Essa relação entre peso e massa acarreta uma certa confusão e, por isso, às vezes se troca, erroneamente, um conceito pelo outro. 

As balanças digitais, por exemplo, permitem inferir a massa através da medida direta da força peso. As balanças romanas comparam forças pesos. 

Escalas de Massa 

Os objetos existentes no Universo possuem massas, cujas medidas refletirão uma enorme variação. Isto porque não há limite para se agregarem mais átomos a um dado corpo sólido ou líquido. Por exemplo, a massa do Sol em quilogramas é: 1,98E30 kg. Por outro lado, as partículas elementares têm as menores massas dentre todos os corpos no Universo. As massas do elétron e do próton são diminutas: 9,1E-31 kg e 1,7E-27 kg respectivamente. Esses exemplos extremos ilustram a enorme variação dos valores das massas de objetos existentes no universo.



terça-feira, 8 de outubro de 2013

Forças da Natureza



Forças Fundamentais da Natureza

Força Forte


Nobel Prize (2) - Albert Einstein e Richard Feynman

Na física, força forte é a interação entre quarks e glúons descrita pela cromodinâmica quântica. Antigamente, era entendida como aforça nuclear, que ocorria entre prótons e nêutrons, até então considerados indivisíveis. Sempre foi classificada como uma interação fundamental da natureza. A força nuclear forte é uma das quatro forças fundamentais da natureza. 

 Forças Fundamentais





Sendo a mais forte embora tenha um curtíssimo raio de ação de aproximadamente centímetros(dez elevado à potencia menos treze, uma distância muito pequena). O trabalho pioneiro sobre as forças fortes foi realizado pelo físico japonês Yukawa em 1934, mas até meados da década de 1970 não havia uma teoria capaz de explicar os fenômenos nucleares. Foi então que surgiu a cromodinâmica quântica, a teoria que explica os fenômenos que ocorrem no interior do núcleo atômico. As outras forças fundamentais são força nuclear fraca, força eletromagnética e a força gravitacional.



História

Antes da década de 1970, os físicos estavam incertos acerca do mecanismo de ligação do núcleo atômico. Era claro que ele era formado por prótons e nêutrons, e que o próton tinha carga elétrica e o nêutron era eletricamente neutro. Pela compreensão física da época, os prótons deveriam se repelir e fazer o átomo decair rapidamente, mas isso não acontecia, era necessária uma nova teoria da física. 

A Força Forte foi postulada para explicar como o núcleo atômico continua unido apesar da mútua repulsão eletromagnética do prótons. Essa era a hipótese da Força Forte, uma força fundamental que atuava nos nucléons (os prótons e nêutrons). Experimentos mostram que isso força os nucléons a ficaram juntos mesmo com a repulsão eletromagnética dos prótons (a Força Forte é cem vezes mais forte que a eletromagnética).

Então foi descoberto que os prótons e nêutrons não eram as partículas fundamentais, e que eram formados de quarks, e que a atração entre nucléons era efeito colateral do que ocorria dentro deles, fazendo os quarks ficarem unidos. A Teoria da Cromodinâmica quântica, e que os quarks transportavam o que era chamado carga de cor, embora não tenha nenhuma relação com a luz visível, quarks com cor diferentes se atraem como resultado da forte interação que é mediada por partículas chamadas de glúons.

Comportamento da força forte

A interação de quarks dentro de um nêutron deve-se à força forte
A forte força contemporânea é descrita pela Cromodinâmica quântica (QCD), sendo parte do modelo padrão da física de partículas. Matematicamente, a QCD é uma teoria de calibre não abeliana, com base em um calibre (local) de grupo de simetria chamado SU (3).

Os quarks e glúons são as únicas partículas que não tem o desaparecimento da carga e cor, podendo então participarem da forte interação, sendo que esta atua diretamente nestes.

A força forte, ao contrário das outras forças fundamentais da natureza (eletromagnética, fraca e gravidade) não fica menos poderosa com a distancia de seu alcance (que é do tamanho de um hádron), a sua força de atuação é de cerca de 10.000 newtons, em QCD isto é chamado confinamento da cor, mas implica que somente hádrons e não quarks individuais podem ser observados.

A explicação é que a quantidade de trabalho realizado contra uma força de 10.000 newtons (sobre o peso de uma tonelada métrica de massa sobre a superfície da Terra) é o suficiente para criar novas partículas pelo choque entre elas. Em termos simples a própria energia aplicada para puxar dois quarks separados irá gerar um novo par de quarks. O fracasso em observar quarks livres é uma evidencia desse fenômeno.

O glúonPB ou gluãoPE é um bóson vetorial de massa nula, associado ao campo de cor, na teoria da cromodinâmica quântica, mediador das interações fortes entre quarks, e responsável pela força de coesão que mantém os quarks unidos para formar hádrons.



No século XX foi confirmada a existência do átomo e das partículas, que se pensavam ser elementares, que o constituem: os prótons, nêutrons e elétrons. Alguns anos depois foi descoberta a existência dos quarks (partículas constituintes dos protóns e neutrons). Três quarks formam hádrons (prótons, neutros) enquanto um par de quark-antiquark formam mésons.

Força eletromagnética

A força eletromagnética (AO 1945: força electromagnética), ou força coulombiana, resulta da ação das atrações e repulsões elétricas e magnéticas de corpos distantes entre si. 

As raízes da noção de força eletromagnética

Isaac Newton foi quem estabeleceu uma concepção causal do Universo. Segundo esta todo o efeitos observados são causados por forças exercidas por objetos situados a uma determinada distância. A partir desta visão se iniciou a busca pela causa final de todas as forças através de uma analogia com a massa gravitacional.Os estudos dos efeitos da força eletromagnética no final do século XVIII se ampliaram e houve a tentativa de explicar os mecanismos de interação entre os corpos.

Charles Augustin de Coulomb e Henry Cavendish observaram as substâncias eletricamente carregadas e os ímãs, estabelecendo, assim, as leis empíricas que regiam seu comportamento e que indicavam uma possível relação entre aquelas forças.

Relação entre magnetismo e eletricidade 

A relação entre magnetismo e eletricidade finalmente foi descoberta em 1820 quando Hans Christian Øersted ao aproximar uma bússola de um fio que unia os dois polos de uma pilha elétrica, verificou que a agulha imantada em vez de apontar para o Norte, orientava-se perpendicularmente ao condutor elétrico.



Na mesma época Dominique François Arago descobriu que o ferro adquiria propriedades magnéticas nas proximidades de uma corrente elétrica e André-Marie Ampère ao envolver uma barra de ferro com um condutor enrolado em helicoidal criou o primeiro eletroímã e executou os estudos que levaram aos fundamentos da eletrodinâmica. 

Seguindo a concepção de Universo formulada por Newton onde todo efeito observado na matéria obedece aos efeitos de forças exercidas por objetos situados à distância a teoria eletromagnética propôs que as atrações e repulsões magnéticas e elétricas resultavam de interações mútuas nos corpos através do espaço. 

Neste contexto se deu a busca da causa final dessas forças, procurando-se similaridades entre a massa gravitacional de Newton e os mecanismos de interação eletromagnética entre os corpos.

Ampère e Faraday 

André-Marie Ampère, pesquisando sobre correntes elétricas, expôs uma teoria que afirmava a existência de partículas elementaresque se deslocavam no interior das substâncias e que este deslocamento poderia ser a causa dos efeitos magnéticos. Porém, apesar da busca, jamais encontrou as tais partículas. Durante o século XIX Michael Faraday e James Clerk Maxwell continuaram os trabalhos de seus antecessores nas descobertas das leis que regem a força eletromagnética, o eletromagnetismo e a eletrodinâmica. 

Em seu trabalho Faraday concebeu que o espaço entre os objetos eletricamente carregados era composto de linhas de força e que estas eram correntes de energia invisíveis e mensuráveis que comandavam o movimento dos corpos. Segundo Faraday as linhas de força eram criadas pela presença mútua dos objetos entre si. Introduziu neste momento a ideia decampo de força, onde uma carga elétrica móvel produz perturbações eletromagnéticas em volta de si e estas são linhas de campo que interam com outra carga próxima. 

James Clerk Maxwell desenvolveu matematicamente o modelo dos campos de força que vieram a alterar a visão de que forças agiam sob uma espécie de controle remoto. Joseph John Thomson, seguindo as ideias e teorias matemáticas de seus antecessores, observando em 1897 os desvios dos feixes de raios catódicos na presença de um campo elétrico, acabou por deduzir a existência de uma partícula chamada elétron. 

O eletromagnetismo confirmou então a origem da força eletromagnética através do movimento orbital dos elétrons ao redor dos núcleos dos átomos. E passou a estudar não só a força eletromagnética, mas também relações elétricas e magnéticas da matéria, sendo então considerado como uma verdadeira disciplina científica. 

Força nuclear fraca 

Força nuclear fraca ou interação fraca é uma das quatro forças fundamentais da natureza. É comumente vista no decaimento beta relacionado a radiação. Ela afeta todos os léptons e quarks. É mediada pelos bósons W e Z. A força nuclear fraca (ou simplesmente força fraca) é a força que cinde as partículas. O Modelo padrão da física de partículas, desenvolvido em 1968 por Sheldon Glashow,Abdus Salam e Steven Weinberg, descreve a interação eletromagnética e a interação fraca como dois aspectos diferentes de uma mesma interação eletrofraca .



Em 1933, Enrico Fermi, físico italiano, introduziu o conceito de interação fraca, que em conjunto com o recém postulado neutrino, entrariam na teoria do decaimento beta. Assim numa interação fraca um neutrino é sempre produzido com um pósitron, ou umantineutrino com um elétron, o que dá um conjunto de carga eletricamente carregado

Corrente neutra

Esperava-se que nas correntes fracas e raras, a interação entre neutrino e a matéria, um neutrino desse um elétron. Observou-se esse fenômeno mas também um fenômeno inesperado, um neutrino que interagia guardando a sua carga nula. Era preciso concluir na existência de uma corrente neutra, o que já permitia de relação indireta com as previsões da teoria electrofraca.

Força da Gravidade


A gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza (junto com a força forte, eletromagnetismo e força fraca) em queobjetos com massa exercem atração uns sobre os outros.1Classicamente, é descrita pela lei de Newton da gravitação universal. Foi entendida primeiramente de modo matemático pelo físico inglês Isaac Newton e desenvolvida e estudada ao longo dos anos.

Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma ínfima fração). Ademais, a gravitação é o motivo pelo qual a Terra, o Sol e outros corpos celestes existem: sem ela, a matéria não se teria aglutinado para formar aqueles corpos e a vida como a entendemos não teria surgido. A gravidade também é responsável por manter a Terra e os outros planetas em suas respectivas órbitas em torno do Sol e a Lua em órbita em volta da Terra, bem como pela formação das marés e por muitos outros fenômenos naturais.

Gravitação é a força de atração que existe entre todas as partículas com massa no universo.

Gravitação

A gravitação é responsável por prender objectos à superfície de planetas e, de acordo com as leis do movimento de Newton, é responsável por manter objectos em órbita em torno uns dos outros.

A gravidade faz muito mais do que simplesmente segurar-nos às nossas cadeiras. Foi Isaac Newton quem a reconheceu. Newton escreveu numa das suas memórias que na altura em que estava a tentar compreender o que mantinha a Lua no céu viu uma maçã cair no seu pomar, e compreendeu que a Lua não estava suspensa no céu mas sim que caía continuamente, como se fosse uma bola de canhão que fosse disparada com tanta velocidade que nunca atinge o chão por este também "cair" devido à curvatura da Terra. 

Segundo a terceira lei de Newton, quaisquer dois objectos exercem uma atracção gravitacional um sobre o outro de igual valor e sentido oposto.

Lei de Newton de Gravitação Universal

Pouco se sabia sobre gravitação até o século XVII, pois acreditava-se que leis diferentes governavam os céus e a Terra. A força que mantinha a Lua pendurada no céu nada tinha a ver com a força que nos mantém presos à Terra. Isaac Newton foi o primeiro a pensar na hipótese das duas forças possuírem as mesmas naturezas; até então, havia apenas a teoria magnetista de Johannes Kepler, que dizia que era o magnetismo que fazia os planetas orbitarem o Sol

Newton explica, "Todos os objectos no Universo atraem todos os outros objectos com uma força direccionada ao longo da linha que passa pelos centros dos dois objectos, e que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da separação entre os dois objectos." 

Newton acabou por publicar a sua, ainda hoje famosa, lei da gravitação universal, no seu Principia Mathematica, como:

F = \frac{G m_1 m_2}{r^2}

A força de atração entre dois objetos é chamada de peso

Rigorosamente falando, esta lei aplica-se apenas a objectos semelhantes a pontos. Se os objectos possuírem extensão espacial, a verdadeira força terá de ser encontrada pela integração das forças entre os vários pontos. Por outro lado, pode provar-se que para um objecto com uma distribuição de massa esfericamente simétrica, a integral resulta na mesma atracção gravitacional que teria se fosse uma massa pontual. 

Foi este obstáculo que levou Newton a adiar por vários anos a publicação da sua teoria, já que ele não conseguia mostrar que a gravitação exercida pela Terra sobre um corpo à sua superfície era a mesma como se toda a massa da Terra estivesse concentrada em seu centro.

A forma acima descrita é uma versão simplificada. Ela é expressa mais propriamente pela forma que segue, a qual é vetorialmente completa. (Todas as grandezas em negrito representam grandezas vetoriais)

Forma Vetorial



onde:

é a força exercida em por
e são as massas 


são os vectores posição das duas massas respectivas 
é a constante gravitacional 

Para a força na massa dois, simplesmente tome o oposto do vetor


A principal diferença entre as duas formulações é que a segunda forma usa a diferença na posição para construir um vetor que aponta de uma massa para a outra, e de seguida divide o vetor pelo seu módulo para evitar que mude a magnitude da força.

Aceleração da gravidade 

Para saber a aceleração da gravidade de um astro ou corpo, a fórmula matemática é parecida: 


onde: 
A = aceleração da gravidade
m = massa do astro 
r = distância do centro do objecto 
G = constante universal da gravitação

Comparação com a força eletromagnética 

A atração gravitacional dos prótons é aproximadamente um fator 10E36 mais fraco que a repulsão electromagnética. Este fator é independente de distância, porque ambas as forças são inversamente proporcionais ao quadrado da distância. Isso significa que, numa balança atômica, a gravidade mútua é desprezável. Porém, a força principal entre os objetos comuns e a Terra e entre corpos celestiais é a gravidade, quando pelo menos um deles é eletricamente neutro, ou quase. Contudo se em ambos os corpos houvesse um excesso ou déficit de único elétron para cada 10E18 prótons isto já seria suficiente para cancelar a gravidade (ou no caso de um excesso num e um déficit no outro: duplicar a atração). 

A relativa fraqueza da gravidade pode ser demonstrada com um pequeno ímã, que vai atraindo para cima pedaços de ferro pousados no chão. O minúsculo ímã consegue anular a força gravitacional da Terra inteira. 

A gravidade é pequena, a menos que um dos dois corpos seja grande, mas a pequena força gravitacional exercida por corpos de tamanho ordinário pode ser demonstrada com razoável facilidade por experiências como a da barra de torção de Cavendish.


Sistema Auto-Gravitacional

Um sistema auto-gravitacional é um sistema de massas mantidas juntas pela sua gravidade mútua. Um exemplo de tal é uma estrela.

História

Ninguém tem certeza se o conto sobre Newton e a maçã é verídico, mas o raciocínio, com certeza, tem seu valor. Ninguém antes dele ousou contrariar Aristóteles e dizer que a mesma força que atrai uma maçã para o chão mantém a Lua, a Terra, e todos os planetas em suas órbitas.

Newton não foi o único a fazer contribuições significativas para o entendimento da gravidade. Antes dele, Galileu Galilei corrigiu uma noção comum, partida do mesmo Aristóteles, de que objetos de massas diferentes caem com velocidades diferentes. Para Aristóteles, simplesmente fazia sentido que objetos de massas diferentes demorassem tempos diferentes a cair da mesma altura e isso era o bastante para ele. Galileu, no entanto, tentou de fato lançar objetos de massas diferentes ao mesmo tempo e da mesma altura. Desprezando as diferenças devido ao arraste do ar, Galileu observou que todas as massas aceleravam igualmente. Podemos deduzir isso usando a Segunda Lei de Newton, . Se considerarmos dois corpos com massas e muito menores do que massa da terra , obtemos as equações:





Dividindo a primeira equação por e a segunda por obtemos: 






ou seja,

A teoria geral da gravidade de Einstein

Representação da curvatura do espaço-tempo em torno de uma massa formando um campo gravitacional 



A formulação da gravidade por Newton é bastante precisa para a maioria dos propósitos práticos. Existem, no entanto, alguns problemas: 

Assume que alterações na força gravitacional são transmitidas instantaneamente quando a posição dos corpos gravitantes muda. Porém, isto contradiz o fato que existe uma velocidade limite a que podem ser transmitidos os sinais (velocidade da luz no vácuo). 

O pressuposto de espaço e tempo absolutos contradiz a teoria de relatividade especial de Einstein. 

Prediz que a luz é desviada pela gravidade apenas metade do que é efectivamente observado. 

Não explica ondas gravitacionais ou buracos negros, 

De acordo com a gravidade newtoniana (com transmissão instantânea de força gravitacional), se o Universo é euclidiano, estático, de densidade uniforme em média positiva e infinito, a força gravitacional total num ponto é uma série divergente. Por outras palavras, a gravidade newtoniana é incompatível com um Universo com estas propriedades. 

Para o primeiro destes problemas, Einstein desenvolveu uma nova teoria da gravidade chamada relatividade geral, publicada em 1915. Esta teoria prediz que a presença de matéria "distorce" o ambiente de espaço-tempo local, fazendo com que linhas aparentemente "rectas" no espaço e no tempo tenham características que são normalmente associadas a linha "curvas". 

Embora a relatividade geral seja, enquanto teoria, mais precisa que a lei de Newton, requer também um formalismo matemático significativamente mais complexo. Em vez de descrever o efeito de gravitação como uma "força", Einstein introduziu o conceito de espaço-tempo curvo, onde os corpos se movem ao longo de trajetórias curvas. 

A teoria da relatividade de Einstein prediz que a velocidade da gravidade (definida como a velocidade a que mudanças na localização de uma massa são propagadas a outras massas) deve ser consistente com a velocidade da luz. Em 2002, a experiência de Fomalont-Kopeikin produziu medições da velocidade da gravidade que corresponderam a esta predição. No entanto, esta experiência ainda não sofreu um processo amplo de revisão pelos pares, e está a encontrar cepticismo por parte dos que afirmam que Fomalont-Kopeikin não fez mais do que medir a velocidade da luz de uma forma intrincada. 

Constante cosmológica

Ao escrever a equação da gravitação segundo a Relatividade Geral, Einstein introduziu um termo chamado de constante cosmológica, para que a solução das equações fossem um universo estático. Ao tomar conhecimento da expansão do Universo, Einstein removeu este termo, dizendo que este foi o seu maior erro. 

Esta constante tem sido objeto de estudo, para explicar o período conhecido como inflação cósmica. O efeito da constante cosmológica seria análogo a uma "gravidade repulsiva", e, no tempo presente, causaria uma aceleração da expansão do Universo. 

Mecânica quântica

A força da gravidade é, das quatro forças da natureza, a única que obstinadamente se recusa a ser quantizada (as outras três - oeletromagnetismo, a força forte e a força fraca podem ser quantizadas). Quantização significa que a força pode ser medida em partes discretas que não podem ser diminuídas em tamanho, não importando o que aconteça; alternativamente, essa interação gravitacional é transmitida por partículas chamadas gravitons.

Cientistas têm estudado sobre o graviton por anos, mas têm tido apenas frustrações nas suas buscas para encontrar uma consistente teoria quântica sobre isso. Muitos acreditam que a Teoria de cordas alcançará o grande objetivo de unir Relatividade Geral e Mecânica Quântica, mas essa promessa ainda não se realizou.

Comparação da força da gravidade em diferentes planetas[editar] 

A aceleração devido à gravidade à superfície da Terra é 9,80665 m/s² (o valor real varia ligeiramente ao longo da superfície da Terra; ver g para mais detalhes). Esta medida é conhecida como gn, ge, g0, ou simplesmente g. A lista que se segue apresenta a força da gravidade (em múltiplos de g) na superfície dos planetas do Sistema Solar .

Le Modèle standard ( Informação do CERN)

Le Modèle standard explique comment agissent les particules de matière, ainsi que leurs forces et particules porteuses

Les théories et découvertes de milliers de physiciens au cours du siècle dernier ont permis une compréhension remarquable de la structure fondamentale de la matière. L’Univers est fait de douze constituants de base appelés particules fondamentales et gouverné par quatre forces fondamentales

C’est le Modèle standard de la physique des particules qui nous aide le mieux à comprendre la façon dont ces douze particules et dont trois des quatre forces de la nature sont reliées entre elles. Élaboré au début des années 1970, il a permis d’expliquer les résultats d’un grand nombre d’expériences et à prédire avec exactitude une grande variété de phénomènes. Avec le temps, et bien des expériences plus tard, le Modèle standard s’est imposé comme une théorie ayant de solides fondements expérimentaux.

Les particules de matière

Tout ce qui nous entoure est constitué de particules de matière divisées en deux familles : les quarks et les leptons.

Chaque groupe compte six particules qui se regroupent en paires ou « générations ». Les particules les plus légères et plus stables appartiennent à la première génération, tandis que les plus lourdes et plus instables constituent la deuxième et la troisième génération. Toute la matière stable de l’Univers est composée de particules faisant partie de la première génération, car les autres particules se désintègrent rapidement pour se transformer en une particule plus stable.

Forces et particules porteuses

LE Univers est gouverné par quatre forces fondamentales : la force forte, la force faible, la force électromagnétique et la force gravitationnelle. Leurs portées ainsi que leurs intensités sont différentes. La gravité est la plus faible de ces forces mais a une portée infinie. Également à portée infinie, la force électromagnétique est bien plus puissante que la gravitation. Les forces faible et forte quant à elles ont une portée très limitée et n’agissent qu’au niveau des particules subatomiques. La force faible est moins puissante que la force forte et la force électromagnétique, mais elle est encore beaucoup plus puissante que la gravité. Enfin, comme son nom l’indique, la force forte est la plus puissante des quatre interactions fondamentales.

Nous savons que trois des forces fondamentales résultent de l’échange de particules porteuses de force qui appartiennent à une famille plus vaste appelée les « bosons ». Les particules de matière transfèrent des quantités discrètes d’énergie en s’échangeant des bosons. Chaque force fondamentale a son boson correspondant : la force forte est véhiculée par le gluon, la force électromagnétique par le photon, tandis que les bosons W et Z sont responsables de la force faible. Bien qu’il n’ait pas encore été observé, le « graviton » devrait être la particule porteuse de la gravité.

Le Modèle standard comprend les forces électromagnétique, forte et faible ainsi que leur particule porteuse correspondante et explique de façon très satisfaisante comment ces forces agissent sur toutes les particules de matière. Cependant, bien que la gravité soit la force qui nous est la plus familière, elle ne fait pas partie du modèle standard. D’ailleurs, lui trouver une place dans ce modèle s’est révélé ardu. La théorie quantique, utilisée pour décrire le monde microscopique, et la théorie de la relativité générale, employée pour décrire le monde macroscopique, n'arrivent pas à s'entendre. 

Jusqu’à présent, personne n’a réussi à rendre les deux théories mathématiquement compatibles dans le cadre du modèle standard. Mais, heureusement pour la physique des particules, lorsque l’on se situe à l’échelle minuscule des particules, l’effet de la gravité est négligeable. C'est seulement en présence d'amas de matière importants - comme en nous-mêmes ou dans les planètes – que l’effet de la gravité prédomine. C’est pourquoi le modèle standard fonctionne encore bien, malgré le fait qu'il exclue l'une des forces fondamentales.


Fundamental Forces







The Strong Force



A force which can hold a nucleus together against the enormous forces of repulsion of the protons is strong indeed. However, it is not an inverse square force like the electromagnetic force and it has a very short range. Yukawa modeled the strong force as an exchange force in which the exchange particles are pions and other heavier particles. The range of a particle exchange force is limited by the uncertainty principle. It is the strongest of the four fundamental forces

Since the protons and neutrons which make up the nucleus are themselves considered to be made up of quarks, and the quarks are considered to be held together by the color force, the strong force between nucleons may be considered to be a residual color force. In the standard model, therefore, the basic exchange particle is the gluon which mediates the forces between quarks.

Since the individual gluons and quarks are contained within the proton or neutron, the masses attributed to them cannot be used in the range relationship to predict the range of the force. When something is viewed as emerging from a proton or neutron, then it must be at least a quark-antiquark pair, so it is then plausible that the pion as the lightest meson should serve as a predictor of the maximum range of the strong force between nucleons.
The sketch is an attempt to show one of many forms the gluon interaction between nucleons could take, this one involving up-antiup pair production and annililation and producing a π- bridging the nucleons.

The Electromagnetic Force


One of the four fundamental forces, the electromagnetic force manifests itself through the forces between charges (Coulomb's Law) and the magnetic force, both of which are summarized in the Lorentz force law. Fundamentally, both magnetic and electric forces are manifestations of an exchange force involving the exchange of photons . The quantum approach to the electromagnetic force is called quantum electrodynamics or QED. The electromagnetic force is a force of infinite range which obeys the inverse square law, and is of the same form as the gravity force.


The electromagnetic force holds atoms and molecules together. In fact, the forces of electric attraction and repulsion of electric charges are so dominant over the other three fundamental forces that they can be considered to be negligible as determiners of atomic and molecular structure. Even magnetic effects are usually apparent only at high resolutions, and as small corrections


The Weak Force



One of the four fundamental forces, the weak interaction involves the exchange of the intermediate vector bosons, the W and the Z. Since the mass of these particles is on the order of 80 GeV, the uncertainty principle dictates a range of about 10-18 meters which is about 0.1% of the diameter of a proton.

The weak interaction changes one flavor of quark into another. It is crucial to the structure of the universe in that

1. The sun would not burn without it since the weak interaction causes the transmutation p -> n so that deuterium can form and deuterium fusion can take place.


The role of the weak force in the transmutation of quarks makes it the interaction involved in many decays of nuclear particles which require a change of a quark from one flavor to another. It was in radioactive decay such as beta decay that the existence of the weak interaction was first revealed. The weak interaction is the only process in which a quark can change to another quark, or a lepton to another lepton - the so-called "flavor changes".

The discovery of the W and Z particles in 1983 was hailed as a confirmation of the theories which connect the weak force to the electromagnetic force inelectroweak unification.

2. It is necessary for the buildup of heavy nuclei.

The weak interaction acts between both quarks and leptons, whereas the strong force does not act between leptons. "Leptons have no color, so they do not participate in the strong interactions; neutrinos have no charge, so they experience no electromagnetic forces; but all of them join in the weak interactions."(Griffiths)

Feynman Diagrams for Weak Force


A free neutronwill decay by emitting a W-, which produces an electron and an antineutrino.

When a neutrino interacts with a neutron, a W- can be exchanged, transforming the neutron into a proton and producing an electron.

This interaction is the same as the one at left since a W+ going right to left is equivalent to a W- going left to right.

A neutron or proton can interact with a neutrino or antineutrino by the exchange of a Z0.

One of the four fundamental forces, the weak interaction involves the exchange of the intermediate vector bosons, the W and the Z. Since the mass of these particles is on the order of 80 GeV, the uncertainty principle dictates a range of about 10-18 meters which is about .1% of the diameter of a proton. The weak interaction changes one flavor of quark into another. For example, in the neutron decay depicted by the Feynman diagram at left above, one down quark is changed to an up quark, transforming the neutron into a proton.

The primitive vertices in the Feynman diagrams for the weak interaction are of two types, charged and neutral. For leptons they take the following form

The electron is used as an example in these diagrams, but any lepton can be substituted on the incoming side. The exit side (top) will be the same for the neutral vertex, but determined by the charge of the W in the charged vertex. Besides conserving charge, the vertex must conserve lepton number, so the process with the electron can produce an electron neutrino but not a muon neutrino.
The neutral interaction is simpler to conceive, but rarely observed because it competes with the much stronger electromagnetic interaction and is masked by it.
With the charged vertices, one can postulate an interaction like
mne -> e, nm and draw a Feynman diagram for it. This interaction is not likely to be oberved because of the incredible difficulty of observing the scattering of neutrinos, but it suggests other interactions which may be obtained by rotating or twisting the diagram.


With a twist of the Feynman diagram above, one can arrive at the interaction responsible for the decay of the muon, so the structures obtained from the primitive vertices can be used to build up a family of interactions. The transformation between the two Feynman diagrams can also be seen as an example ofcrossing symmetry.


The charged vertices in the weak interaction with quarks take the form
So it is seen that the quark changes its flavor when interacting via the W- or W+. As drawn, this interaction cannot be observed because it implies the isolation of an up quark. Because of quark confinement, isolated quarks are not observed. But rotating the Feynman diagram gives an alternative interaction, shown below for both electron and muon products.

This suggests the weak interaction mechanism for the decay of the pion, which is observed to happen by the muon pathway.
The weak interaction in the electron form at left above is responsible for the decay of the neutron and for beta decay in general.